Sozinho vagando no inferno
Deram à César tudo que era meu...
Eu não tenho mais nada pra reclamar sob meu domínio
Inferno esguio, o caos e o frio
Pássaros gigantes voam com suas asas deformadas
Os fantasmas não param de me perseguir
Logo eu, Deus de meus pés, derrotado perante os reis antes derrotados
Atormentado, em prantos caio, assim como no abismo uma vez caí...
No meu instinto superior, queima a chama da mente e ecoa o canto dos anjos
Eu sou um ideal imortal, e apesar de nunca saber o fim que me aguarda
Viverei pra sempre nos corações dos elfos, nas mentes dos duendes
E até mesmo na alma dos pássaros
Mesmo que minha vida chegue ao final
Quando eu ouvir os animais falando sobre minha partida...