Para conhecer mais sobre os mistérios do Jongo, convidamos Jéssica Castro. Jéssica traz em sua pesquisa a força do jongo e suas narrativas com experiências de campo nas famílias tradicionais da Serrinha, do Caxambu do Salgueiro, do Grupo Cultural Jongo da Lapa e outras imersões vivenciadas em comunidades tradicionais jongueiras e suas perspectivas histórica/prática. Tem formação em Pedagogia pela Universidade Estácio de Sá e curso Bacharel em Dança pela UFRJ; facilita aqui Dança-Educação na rede pública e privada de ensino, potencializa sua pesquisa no Jongo por atravessamentos artísticos e pelo reconhecimento identitário que suas mensagens despertam e transbordam.
Participação especial: Ana Bispo • Coro
Gregorio Carnevale: Bateria • Caixa RMV
Laura de Castro: Voz • Palmas • Clave de Tronco de Madeira • Caxixi • Agogô de Quatro Bocas • Coro
Pedro Amparo: Atabaque Rumpi e Lé • Akete grave • Djembe
Eduardo Rezende: Sax Barítono • Coro
Pedro Sucupira: Sax Tenor
Cecilia Salles: Trombone • Voz • Coro • Palmas
Thiago Garcia: Trompete • Coro
Pedro Moragas: Baixo • Coro
Vitor Monteiro: Guitarra • Coro
João Carstens: Teclado Roland Juno-Di • Coro
Laura de Castro aprendeu esse canto de forma oral quando esteve na 'École des Sables' no Senegal fazendo aulas de dança. A letra de Ialebedia, na língua Bete do oeste da Costa do Marfim, é um pedido de desculpas do homem por sua interferência na natureza
Entendendo o ritmo como o grande senhor dos saberes,
contador de histórias, os dez músicos se reuniram em 2015, no Rio de Janeiro, para mergulhar na linguagem do Afrobeat, estendendo o mergulho às manifestações tradicionais brasileiras, seus ritmos e estéticas, gerando ali um diálogo intercultural que flertava também com o jazz e passou a guiar e a reverberar em todas as composições.